Desconhecido.
Cavalgas sob anonimato nas paredes dos outros
tentando despir a inocência que lhes resta.
Falas de sonho, de ternura, de presença
na esperança de os confundir,
de os fazer acreditar que és de cada um deles.
De os fazer acreditar que os amas.
Linhas meio caducas a cheirar a bafio vão-te dando a sensação que alcanças o que pretendes
Que jamais serás descoberto naquilo que escondes
No teu mistério.
Sim, pode ser o mistério que alimenta o meu sono.
Se durmo bem? Com certeza.
Eu sempre gostei de enigmas, de quebra cabeças.
Coisas que tais.
São deliciosas as fantasias que faço
de cada vez que me deparo com traços de alguém
que não recordo
sabendo que conheço de algures.
Escabrosas, algumas; pérfidas outras. Perversas.
Sempre coloridas perfeitas encadeadas
atrevidas como os beijos
que se querem seguidos
uns atrás dos outros
ou as lanternas que se usam
para que não nos percamos de noite em ruas escondidas
como as espreguiçadeiras em que nos deitamos fingindo que dormimos
suaves,
azuis escuras com almofadas brancas bem lavadas e fofas
a saber a fruta fresca acabada de colher num bosque qualquer
ali ao fundo daquela avenida.
tentando despir a inocência que lhes resta.
Falas de sonho, de ternura, de presença
na esperança de os confundir,
de os fazer acreditar que és de cada um deles.
De os fazer acreditar que os amas.
Linhas meio caducas a cheirar a bafio vão-te dando a sensação que alcanças o que pretendes
Que jamais serás descoberto naquilo que escondes
No teu mistério.
Sim, pode ser o mistério que alimenta o meu sono.
Se durmo bem? Com certeza.
Eu sempre gostei de enigmas, de quebra cabeças.
Coisas que tais.
São deliciosas as fantasias que faço
de cada vez que me deparo com traços de alguém
que não recordo
sabendo que conheço de algures.
Escabrosas, algumas; pérfidas outras. Perversas.
Sempre coloridas perfeitas encadeadas
atrevidas como os beijos
que se querem seguidos
uns atrás dos outros
ou as lanternas que se usam
para que não nos percamos de noite em ruas escondidas
como as espreguiçadeiras em que nos deitamos fingindo que dormimos
suaves,
azuis escuras com almofadas brancas bem lavadas e fofas
a saber a fruta fresca acabada de colher num bosque qualquer
ali ao fundo daquela avenida.
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