A hora da sesta.
Que lindas que vêm as duas
lado a lado, conversando.
Caminham com lentidão empurrando as rodinhas jingonas dos carrinhos que trazem
lá dentro
os rebentos adormecidos.
São gordinhas as maganas
barriguinhas avantajadas que ainda não voltaram ao que nunca foram
e peitos largos espreitando um furo para se espreguiçarem que quem os aperta abusa nestes dias de calor.
Descansam sentadas agora
beberricam a água fresca que trouxeram no saco azul turqueza que pediram emprestado
às irmãs mais velhas
mais sabidas da vida.
Segue logo o passeio que as crianças não se querem acordadas ainda.
Berram não tarda.
Amanhã de novo na praça a seguir ao almoço. É a hora da sesta.
lado a lado, conversando.
Caminham com lentidão empurrando as rodinhas jingonas dos carrinhos que trazem
lá dentro
os rebentos adormecidos.
São gordinhas as maganas
barriguinhas avantajadas que ainda não voltaram ao que nunca foram
e peitos largos espreitando um furo para se espreguiçarem que quem os aperta abusa nestes dias de calor.
Descansam sentadas agora
beberricam a água fresca que trouxeram no saco azul turqueza que pediram emprestado
às irmãs mais velhas
mais sabidas da vida.
Segue logo o passeio que as crianças não se querem acordadas ainda.
Berram não tarda.
Amanhã de novo na praça a seguir ao almoço. É a hora da sesta.
4 Comments:
um belo retrato. completo.
Hoje o Poesia faz um ano.
Um ano inteiro dedicado à Poesia de autores de Blogues, em que tu és também participante.
Por isso o meu obrigada e o meu abraço ;)
Poderás ver a publicação nesta página:
http://portuguesapoesia.blogspot.com/2006_04_01_portuguesapoesia_archive.html
delicioso este texto! Delicioso
Uma história do quotidiano só contada como a minha amiga Azul sabe fazer...
Já regressei de férias... por este ano.
Até já!!
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