mas...
"...acende um cigarro que apaga logo a seguir... prometeu a si mesma que jamais o faria, mesmo sem ter motivo para tal! Mais fácil seria se amasse como outrora, mas...!
há sempre um mas antes de todas as coisas! antes da certeza que esperava ter algures de que valeria a pena ficar assim, sem vícios, sem calamidades, isenta de todas as imperfeições que fazem dela motivo de decepção.
decepciona-se a si própria, ou talvez tente convencer-se de que num lugar qualquer, mais lá para o fim do tempo, existe alguém que lhe sustente o sentido que a vida, entretanto suspensa, lhe roubou de novo.
justifica-se com a des-sorte. não consegue evitar de se lamentar por ter comprado de novo, um pacote de cigarros. acende um que apaga logo a seguir... prometeu a si mesma que a promessa que jurou seria motivo suficiente para não voltar a tocar no assunto, mas...!
há sempre um mas qualquer que justifica um impulso. um desejo impronunciado. uma fraqueza, diz-se a si mesma. releva-se, descontrai-se. escreve.
evita dar sequência ao que a memória lhe traz. mas... lembra-se de quando em vez do último que fumou inteiro, até ao filtro. fumáva-os sempre até ao filtro. agora é a vida que a fuma. ela apagou-o desta vez. não o fumará inteiro, nem até ao fim. em nome da memória. em nome da terra mãe. do presente desalojado de futuro. mas... mesmo assim."
há sempre um mas antes de todas as coisas! antes da certeza que esperava ter algures de que valeria a pena ficar assim, sem vícios, sem calamidades, isenta de todas as imperfeições que fazem dela motivo de decepção.
decepciona-se a si própria, ou talvez tente convencer-se de que num lugar qualquer, mais lá para o fim do tempo, existe alguém que lhe sustente o sentido que a vida, entretanto suspensa, lhe roubou de novo.
justifica-se com a des-sorte. não consegue evitar de se lamentar por ter comprado de novo, um pacote de cigarros. acende um que apaga logo a seguir... prometeu a si mesma que a promessa que jurou seria motivo suficiente para não voltar a tocar no assunto, mas...!
há sempre um mas qualquer que justifica um impulso. um desejo impronunciado. uma fraqueza, diz-se a si mesma. releva-se, descontrai-se. escreve.
evita dar sequência ao que a memória lhe traz. mas... lembra-se de quando em vez do último que fumou inteiro, até ao filtro. fumáva-os sempre até ao filtro. agora é a vida que a fuma. ela apagou-o desta vez. não o fumará inteiro, nem até ao fim. em nome da memória. em nome da terra mãe. do presente desalojado de futuro. mas... mesmo assim."
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home