Medo.
Assusta-me o rosmaninho arroxeado cheiroso das matas vagabundas.
Assusta-me o cordel de pintassilgos que atravessa a escada por onde passo.
Assusta-me o verbo maldito aflito que palpito estar para lá do mar.
Assusta-me o negro das oficinas de plataformas sem rugas que avisto da minha janela secreta.
Assusta-me o que não penso.
O que não sei.
O que não sinto.
Assusta-me o que quero ver adiante do leque que abano devagar.
Assusta-me o grito por dar.
Assusta-me o cordel de pintassilgos que atravessa a escada por onde passo.
Assusta-me o verbo maldito aflito que palpito estar para lá do mar.
Assusta-me o negro das oficinas de plataformas sem rugas que avisto da minha janela secreta.
Assusta-me o que não penso.
O que não sei.
O que não sinto.
Assusta-me o que quero ver adiante do leque que abano devagar.
Assusta-me o grito por dar.
2 Comments:
se um dia a poesia se fizer lírica menos etérea na tua alma, o mundo vibrará com outra intensidade certamente. se um dia a palavra deixar de ser apenas um mistério, e se assumir como O Mistério, serão prosas os suspiros, e os sorrisos, versos livres. anseio ler o que o teu espírito vislumbra ainda, e sentir o que o teu punho firme deixar inscrito no tempo que for o teu. J.
Assusta-me...
quem não me olha nos olhos
quem não sente o meu coração tremer
quem não me dá a mão
quem não sente a lágrima quente
no meu coração.
Um abraço sem medo :)
Enviar um comentário
<< Home