Abriga-me.
Quem me dera estar contigo
numa caixinha de pano
numa masmorra esquecida
num pedaço de papel.
Apenas tu e eu, lado a lado
escondidos
estreitando laços perdidos amados queridos.
Deixa-me enroscar-me nos teus braços
pega-me ao de leve com as tuas mãos suaves
toca-me.
Abriga-me
desata-me os nós cegos que trago.
Encosta a tua cabeça à minha
deixa-te levar pelos meus brados.
Perde-te de ti, amante meu
faz-me vibrar de novo ao teu lado
apaga-me o ar que aqui arde
beija-me desesperado.
Desventra-me o corpo com mil prazeres
estende-me no chão do teu olhar
treme grita berra ri
Faz-me levitar.
Não páro de te ouvir em minh’alma
Imagino-te a sorrir
Não digas nada!
numa caixinha de pano
numa masmorra esquecida
num pedaço de papel.
Apenas tu e eu, lado a lado
escondidos
estreitando laços perdidos amados queridos.
Deixa-me enroscar-me nos teus braços
pega-me ao de leve com as tuas mãos suaves
toca-me.
Abriga-me
desata-me os nós cegos que trago.
Encosta a tua cabeça à minha
deixa-te levar pelos meus brados.
Perde-te de ti, amante meu
faz-me vibrar de novo ao teu lado
apaga-me o ar que aqui arde
beija-me desesperado.
Desventra-me o corpo com mil prazeres
estende-me no chão do teu olhar
treme grita berra ri
Faz-me levitar.
Não páro de te ouvir em minh’alma
Imagino-te a sorrir
Não digas nada!
4 Comments:
shhh... tanto azul.
... há pedidos-poéticos-quase-súplicas que devem ser atendido de imediato. Como este.
abraço.
também eu ‘não digo nada’.
…aqui as palavras são tuas. Seguro.
Um beijo.
Seiva, caule túmido, pingos grossos de chuva em selva tropical.
Respiro! E desespero por não saber dizer mais nada.
Obrigado!
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