re-edito. re-digo. relembro.
Fujo ao destino ou tento fugir-lhe
acreditando que posso desafiar Deus e, com uma palavra minha
escolher.
Decido terminar contigo como quem interrompe
uma vida futura com futuro incerto porém garantido
com ar esperto e espevitado.
Choro
não sei se de prazer ou de dor como outrora não sabia que
falando
podia mandar construir o mundo à minha medida.
Como outrora não sabia que como quem faz um bordado
é desfiando a linha que se costura.
Não sabia como era caminhar na praia escura
chapinhando à beira mar
sozinha.
Outrora o tempo não passava de uma metáfora estrelada que, de par em par
se abria cruzando taças de vidro gelado preparadas para
receber os hóspedes.
Estou curiosa agora.
De novo, estou curiosa!
Parto em busca do que não há
do que nunca vi
do que sinto que me espera num outro lugar:
no mundo.
Envio flores ao vizinho do lado e curvo-me
perante a ideia da liberdade.
(Encontrei-me hoje com este meu texto, escrito à mão num moleskine guardado, mas nunca, nunca perdido! Achei por bem re-publicado, talvez para que não me esqueça de mim, e do quanto já me inspirei a mim mesma!)
acreditando que posso desafiar Deus e, com uma palavra minha
escolher.
Decido terminar contigo como quem interrompe
uma vida futura com futuro incerto porém garantido
com ar esperto e espevitado.
Choro
não sei se de prazer ou de dor como outrora não sabia que
falando
podia mandar construir o mundo à minha medida.
Como outrora não sabia que como quem faz um bordado
é desfiando a linha que se costura.
Não sabia como era caminhar na praia escura
chapinhando à beira mar
sozinha.
Outrora o tempo não passava de uma metáfora estrelada que, de par em par
se abria cruzando taças de vidro gelado preparadas para
receber os hóspedes.
Estou curiosa agora.
De novo, estou curiosa!
Parto em busca do que não há
do que nunca vi
do que sinto que me espera num outro lugar:
no mundo.
Envio flores ao vizinho do lado e curvo-me
perante a ideia da liberdade.
(Encontrei-me hoje com este meu texto, escrito à mão num moleskine guardado, mas nunca, nunca perdido! Achei por bem re-publicado, talvez para que não me esqueça de mim, e do quanto já me inspirei a mim mesma!)
1 Comments:
Inspiradamente foste tu...
Abraço
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