amo-te.
"Aquecida pela água cálida e macia que lhe envolvia o corpo, fechou os olhos.
Entre cada uma das lágrimas de felicidade que saboreava nos lábios adocicados por um beijo dedicado, imaginou...se
:
um terreiro distante, aberto
sem linha do horizonte. apenas uma porta a separava da fronteira do frio que fazia lá fora. batia.
em ritmos intermitentes, ora com força, ora de mansinho, abria e fechava contornando-lhe as linhas do busto desenhadas a cinzel por um deus já velho e sem barbas. atento. delicado.
cabelos soltos, negros brilhantes esvoaçavam mostrando-lhe o rosto perfeito. Sorria.
Olhava em frente para o absoluto e recebeu-o na nesga que, de repente, se anunciou parada.
O vento abalou.
no regresso inevitável, ele mostrou-se de novo sem objectivos. veio porque sim. por saber que ali há um abrigo à sua espera. Entrou.
nada disseram. A casa é tua. Podes dormir por cá.
Dormiram. Serenos. Despidos.
Imaginou...se
:
Nunca lhe dirá do seu amor profundo.
recorda-se apenas que um dia
numa banheira de água quente e por entre cada uma das lágrimas de felicidade que saboreou
encontrou o espaço interior onde finalmente escreveu para sempre
amo-te.
"
Entre cada uma das lágrimas de felicidade que saboreava nos lábios adocicados por um beijo dedicado, imaginou...se
:
um terreiro distante, aberto
sem linha do horizonte. apenas uma porta a separava da fronteira do frio que fazia lá fora. batia.
em ritmos intermitentes, ora com força, ora de mansinho, abria e fechava contornando-lhe as linhas do busto desenhadas a cinzel por um deus já velho e sem barbas. atento. delicado.
cabelos soltos, negros brilhantes esvoaçavam mostrando-lhe o rosto perfeito. Sorria.
Olhava em frente para o absoluto e recebeu-o na nesga que, de repente, se anunciou parada.
O vento abalou.
no regresso inevitável, ele mostrou-se de novo sem objectivos. veio porque sim. por saber que ali há um abrigo à sua espera. Entrou.
nada disseram. A casa é tua. Podes dormir por cá.
Dormiram. Serenos. Despidos.
Imaginou...se
:
Nunca lhe dirá do seu amor profundo.
recorda-se apenas que um dia
numa banheira de água quente e por entre cada uma das lágrimas de felicidade que saboreou
encontrou o espaço interior onde finalmente escreveu para sempre
amo-te.
"
3 Comments:
Para mim a mais insuportável injustiça é a que resulta da incapacidade do ser amado em reconhecer o amor do outro.
Nenhum olhar aos céus impede a dor da indiferença.
Só há uma força maior que o amor: é o desamor!
Vê só o que o teu poema me trouxe!
Olá Duarte. Como está?
Leio o que aqui me escreve e devolvo-lhe um abraço amigo e votos de que o seu amor continue a correr como deseja. Quanto a mim, escrevi este texto para dizer, de novo, amo-te. Direi dele até o sentir. Nada mais posso fazer...! Creio que gostou e, é isso que importa.
Lindo.
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