Impulso
As lapas da estrada já rugiam como remelas num lamento de esparguete,
Os cartazes de sementes de alcatrão fumegavam em bando e
As lamelas de chocolate entrelaçavam-se umas nas outras como amantes.
O lume era o estandarte daquela iluminura.
Andavam barcos em passeio à letra de um diálogo.
Respirava-se antes do azul, alegrava-se o vislumbre, apitava-se a malta verde.
Laranjas castanhas de podres
Alfinetes fritos com alforrecas dançavam uma entidade abstracta e
Raiva.
Os cartazes de sementes de alcatrão fumegavam em bando e
As lamelas de chocolate entrelaçavam-se umas nas outras como amantes.
O lume era o estandarte daquela iluminura.
Andavam barcos em passeio à letra de um diálogo.
Respirava-se antes do azul, alegrava-se o vislumbre, apitava-se a malta verde.
Laranjas castanhas de podres
Alfinetes fritos com alforrecas dançavam uma entidade abstracta e
Raiva.
1 Comments:
um momento verdadeiramente poético, um impulso visceral de sentido onírico. parabéns. belo pedaço de quase tudo. beijo. j.
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