Ontem.
Quis abraçar-te dizendo-te que era importante para mim
sentir
o teu corpo
simplesmente
junto ao meu.
Pus o meu desespero á frente
dos teus olhos
para não te ofender.
Para não expor o teu.
Ajoelhei-me aos teus pés
pedindo-te
suplicando
para que viesses ao meu encontro
para não ferir o teu ego
despedaçado...
Sei que não estás bem.
Que és tu quem sofre
e muito
quem se esforça brutalmente para não
desistir de tudo
não sufocar
para não se voltar a perder.
Sabes que já me perdi de vista há tempos atrás
conheço muito bem esse lugar
esse abismo escuro onde nos parece que
para além da dor
não existe mais nada a não ser
a solidão irremediável.
O desamor. O desacreditar.
O desamparo habita-nos a todos
diz-se por ai como quem come pevides
e bebe cervejas frescas ao fim da tarde.
Quando se experimenta
a graça que tem é nenhuma.
Não dá vontade de rir
por vezes nem de chorar.
Rouba-nos a vontade
Isso sim!
Torna-nos preguiçosos
Isola-nos amesquinha-nos atormenta-nos
Inquieta-nos.
Deixa-nos sôfregos de nada.
É o nada que consumimos
para continuarmos a sentir a ilusão do poder
que perdemos entretanto.
Rir amar escrever acreditar.
Ao outro
No outro
Com o outro
Para ti.
Sentido pleno.
sentir
o teu corpo
simplesmente
junto ao meu.
Pus o meu desespero á frente
dos teus olhos
para não te ofender.
Para não expor o teu.
Ajoelhei-me aos teus pés
pedindo-te
suplicando
para que viesses ao meu encontro
para não ferir o teu ego
despedaçado...
Sei que não estás bem.
Que és tu quem sofre
e muito
quem se esforça brutalmente para não
desistir de tudo
não sufocar
para não se voltar a perder.
Sabes que já me perdi de vista há tempos atrás
conheço muito bem esse lugar
esse abismo escuro onde nos parece que
para além da dor
não existe mais nada a não ser
a solidão irremediável.
O desamor. O desacreditar.
O desamparo habita-nos a todos
diz-se por ai como quem come pevides
e bebe cervejas frescas ao fim da tarde.
Quando se experimenta
a graça que tem é nenhuma.
Não dá vontade de rir
por vezes nem de chorar.
Rouba-nos a vontade
Isso sim!
Torna-nos preguiçosos
Isola-nos amesquinha-nos atormenta-nos
Inquieta-nos.
Deixa-nos sôfregos de nada.
É o nada que consumimos
para continuarmos a sentir a ilusão do poder
que perdemos entretanto.
Rir amar escrever acreditar.
Ao outro
No outro
Com o outro
Para ti.
Sentido pleno.
1 Comments:
a mesma casa, endereço novo:
http://dias-curtos.blogspot.com/ ,
o mesmo luis ;)
Enviar um comentário
<< Home