caiu-te o desespero.
caíste de novo.
o mais das vezes, encoraja-te a despedida. ou então
o desfecho previsto por ti embala-te na aventura de um sonho podre.
perdeste a palavra que te devolvia o lugar secreto da desventura.
caiu-te o não.
perdeste o engenho que te alimenta a desgraça.
a graça de uma só noite
desperta-te para o precipício.
enfureceste-te.
bateste com a porta na cara de alguém.
caiu-te o desespero.
caíste-te.
o mais das vezes, encoraja-te a despedida. ou então
o desfecho previsto por ti embala-te na aventura de um sonho podre.
perdeste a palavra que te devolvia o lugar secreto da desventura.
caiu-te o não.
perdeste o engenho que te alimenta a desgraça.
a graça de uma só noite
desperta-te para o precipício.
enfureceste-te.
bateste com a porta na cara de alguém.
caiu-te o desespero.
caíste-te.
3 Comments:
O tom de renúncia, o desencanto, o desespero de "nãos" que se abatem sobre noites negras...
Que dor se abateu sobre esta "tu" que interroga a madrugada, sem qualquer esperança de sol nascente?
Olá Méon. Como estás?
Creio que desta vez não me soubeste ler. O tu diz de si que se encontrou no não que disse, finalmente. Enfurecer-se era área proibida. Desventurava-se por excesso de simpatia, talvez por desespero, ou qualquer coisa outra semelhante. Caiu-se...em si! :)
Beijos para ti, Duarte!
Gostei bastante deste.
Abraço
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