Uma noite de Agosto.
Bem perto do sino da Igreja assinalar a hora da Cinderela, Idalina pôs a chave à porta do quarto de Hotel onde, uma vez mais, ía passar a noite.
O jantar oferecido pela Organização do evento em que ía participar no dia seguinte tinha corrido bem, ainda que a conversa a tenha aborrecido, por vezes. Talvez a viagem que fizera ao longo da tarde, debaixo do Sol tórrido de Agosto a tivesse maçado um pouco ... Talvez a conversa dos catedráticos em torno da Grécia Antiga lhe tivesse soado a nada comparativamente ao que a move: o presente, as pessoas reais. Em contraponto, o peixe grelhado que saboreou lentamente, despertara-lhe a líbido mais perversa e calorosa que a habita pelo que, e apesar de cansada, Idalina sentia-se pronta para ter um fim de noite agradável, cheia de sabores, cores e sons, vindos de outras paragens.
"porventura com sabor a Grécia, quem sabe?", pensou sorrindo para si mesma.
Pôs as mãos nos atilhos das sandálias que trazia calçadas e, num ápice, ficou com os pés a aplaudirem entusiasmados com o agradável toque fresco do chão. Riu-se para eles como quem agradece e devolve a simpatia carinhosa que têm para consigo ao permitir-lhe que os sobrecarregue diariamente com os seus indispensáveis saltos altos.
Massajou-os ao de leve para em seguida soltar o cabelo e atirar o tailler de linho rosa fúcsia que usara nesse dia para o colo da chaise longue que estava junto à janela. De dentro da sua malinha de mão tirou o CD "The 7th Song", de Steve Vai, e colocou-o no leitor da aparelhagem do quarto para ouvir até à exaustão "Touching Tongues", tema que muito aprecia daquele músico.
No quarto de banho, desmaquilhou-se e derramou generosamente a espuma de banho pelo fundo da banheira, retorcendo suavemente a torneira e deixando que a água corresse devagar até encher.
De volta ao quarto, pendurou a roupa num cabide e certificou-se de que o fato branco que escolhera para o dia a seguir tinha sido devidamente engomado como pedira na recepção à chegada. Mal podia esperar para o mostrar, e à forma ousada e elegante como lhe molda as curvas acentuadas do corpo. "Adoro estas calças. Amanhã vou arrasar!" Colar de pérolas e lingerie branca - é um fetiche que não dispensa - rematavam a toillete.
Deitou-se em cima da cama, disfrutando ainda do som extenuante de Steve. A guitarra perpassava-a, envolvia-a fazendo com que se sentisse luxuriante. Respirava-se já no ar, o aroma quente do jasmim. Idalina olhou-se ao espelho lateral e, com deleite, desnudou o resto do seu corpo de pele suave e levemente bronzeado, ainda com um levíssimo sabor a sal...
"podia adormecer agora, mas a tentação aguarda-me e sei que me arrependeria se não disfrutar até ao fim, do que preparei para mim..."
Apeteceu-lhe algo mais! Linha 9, serviço de quartos. "Cá está. Champanhe e morangos seriam uma óptima companhia. Não é original, mas sabe sempre bem. Delicioso para rematar em beleza este dia sério que tive hoje." Ligou o telefone e pediu-os.
Do outro lado da parede a água estava prestes a transbordar banheira fora, e a espuma branca, imaculada, chamava-a a entrar nela como num ninho de verdadeiro prazer! "Hummmm! Que maravilha...", balbuciou.
O jantar oferecido pela Organização do evento em que ía participar no dia seguinte tinha corrido bem, ainda que a conversa a tenha aborrecido, por vezes. Talvez a viagem que fizera ao longo da tarde, debaixo do Sol tórrido de Agosto a tivesse maçado um pouco ... Talvez a conversa dos catedráticos em torno da Grécia Antiga lhe tivesse soado a nada comparativamente ao que a move: o presente, as pessoas reais. Em contraponto, o peixe grelhado que saboreou lentamente, despertara-lhe a líbido mais perversa e calorosa que a habita pelo que, e apesar de cansada, Idalina sentia-se pronta para ter um fim de noite agradável, cheia de sabores, cores e sons, vindos de outras paragens.
"porventura com sabor a Grécia, quem sabe?", pensou sorrindo para si mesma.
Pôs as mãos nos atilhos das sandálias que trazia calçadas e, num ápice, ficou com os pés a aplaudirem entusiasmados com o agradável toque fresco do chão. Riu-se para eles como quem agradece e devolve a simpatia carinhosa que têm para consigo ao permitir-lhe que os sobrecarregue diariamente com os seus indispensáveis saltos altos.
Massajou-os ao de leve para em seguida soltar o cabelo e atirar o tailler de linho rosa fúcsia que usara nesse dia para o colo da chaise longue que estava junto à janela. De dentro da sua malinha de mão tirou o CD "The 7th Song", de Steve Vai, e colocou-o no leitor da aparelhagem do quarto para ouvir até à exaustão "Touching Tongues", tema que muito aprecia daquele músico.
No quarto de banho, desmaquilhou-se e derramou generosamente a espuma de banho pelo fundo da banheira, retorcendo suavemente a torneira e deixando que a água corresse devagar até encher.
De volta ao quarto, pendurou a roupa num cabide e certificou-se de que o fato branco que escolhera para o dia a seguir tinha sido devidamente engomado como pedira na recepção à chegada. Mal podia esperar para o mostrar, e à forma ousada e elegante como lhe molda as curvas acentuadas do corpo. "Adoro estas calças. Amanhã vou arrasar!" Colar de pérolas e lingerie branca - é um fetiche que não dispensa - rematavam a toillete.
Deitou-se em cima da cama, disfrutando ainda do som extenuante de Steve. A guitarra perpassava-a, envolvia-a fazendo com que se sentisse luxuriante. Respirava-se já no ar, o aroma quente do jasmim. Idalina olhou-se ao espelho lateral e, com deleite, desnudou o resto do seu corpo de pele suave e levemente bronzeado, ainda com um levíssimo sabor a sal...
"podia adormecer agora, mas a tentação aguarda-me e sei que me arrependeria se não disfrutar até ao fim, do que preparei para mim..."
Apeteceu-lhe algo mais! Linha 9, serviço de quartos. "Cá está. Champanhe e morangos seriam uma óptima companhia. Não é original, mas sabe sempre bem. Delicioso para rematar em beleza este dia sério que tive hoje." Ligou o telefone e pediu-os.
Do outro lado da parede a água estava prestes a transbordar banheira fora, e a espuma branca, imaculada, chamava-a a entrar nela como num ninho de verdadeiro prazer! "Hummmm! Que maravilha...", balbuciou.
3 Comments:
Ai... ai.... Azul... e falas tu (você) da hora agá... eu estava à espera que, do champanhe ao caviar, dos morangos ao açúcar (credo... nada de confusões com aquela.... coisa... horrível... da TVI.... credo! ZÁS! macumba naquilo!!!!!)... viesse mais qualquer COISA!!!! mas não... engano meu, ledo e cego... afinal estav ela posta em sossego, colhendo o doce fruito... Rôda-se! Amanhã sempre quero ver se ela ARRASOU! e se arrasar?... hem?... e ós pois?... quero saber... quero saber... ehe,ehe,ehe... CHUAC!
A excentrica e sofisticada Idalina...merece bem mais do que comer morangos e beber champagne sózinha. O efeito do som da guitarra de Steve deixam antever uma mulher de paixões. Parece-me que não é suficiente gostar dela própria. Não estará à espera que alguem especial tambem goste dela? Como é que acaba a noite? PIU!
esta idalina azul... existe.
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