Passeio na Pena.
"21 de outubro.
Cheira a pinho verde.
Hoje aterrei no paraíso, na terra dos sonhos, dos romances perdidos no tempo, dos contos de fadas e dos príncipes encantados. O aroma amadeirado que paira no ar e a luz que entreabre a folhagem densa e deixa antever o passado, descobre-te em mim e obriga-me a parar o carro e a procurar dizer alguma coisa nova, alguma coisa que ainda não te disse.
Para já, estou sem palavras, embargada num sufoco de Belo que me entope. Preciso realmente de escrever para não rebentar de espanto ou... talvez de Amor.
É o que vejo daqui que (quase) me desespera, que me faz sentir o tamanho do Maravilhoso. É o Maravilhoso o que vejo daqui. Em estado puro. Absoluto.
Bem sei que dizes que exagero! Mas, lembras-te de quando me contaste das noites passadas ao luar na planície alentejana algures da tua vida? De que me disseste que nessas horas sentiste o tamanho do Universo? Pois. Creio ter chegado agora a mais uma zona de sintonia contigo com o que vejo daqui, Carlos. Que pequena sou quando me comparo com a imensidão do que vejo daqui. Perco de vista os limites de tudo, descontrolo-me, quase me desorganizo mentalmente, me desintegro e, o mais engraçado é que me dou conta de que resisto para não regressar. Não quero regressar, Carlos. Não quero voltar para o lugar de onde não avistava nada disto.
Penso que tudo é possível neste instante. Até mesmo, voar!
Sinto a minha alma a ganhar vida e respiro o que vejo à minha volta com os sentidos da alma que tu me trouxeste. A tua. Foste tu quem me trouxe aqui, Carlos. Tu sabias que eu viria.
Não percebo lá muito bem porque te obedeço, porque me deixo levar simplesmente pelo que me dizes, mas percebo que cada linha que escrevo parte de alguma que tu me ditaste. Em troca, gostaria de poder partilhar contigo o cheiro que acabo de recuperar da minha infância a mobílias antigas e a chão encerado de fresco. Este lugar, Carlos. Este lugar de onde te escrevo, é mágico. Inacreditavelmente belo como tu.
Está ali uma janela para sítio nenhum que me levou, ao espreitá-la, ao teu abraço e ao sabor da tua boca. Eu sei que me estou a repetir, mas para mim nunca é demais dizer que te adoro, e que adoro os teus beijos, o gosto da tua língua, o milagre que sinto acontecer-me corpo abaixo quando enches de saliva tua, a minha boca, ao mesmo tempo que vais tocar a lua em espasmos de prazer enquanto fazemos amor.
Experimentei-te agora de novo, sentada num banco verde, de madeira, pintado...
Preparo-me para seguir viagem palácio adentro neste passeio contemplativo..."
Cheira a pinho verde.
Hoje aterrei no paraíso, na terra dos sonhos, dos romances perdidos no tempo, dos contos de fadas e dos príncipes encantados. O aroma amadeirado que paira no ar e a luz que entreabre a folhagem densa e deixa antever o passado, descobre-te em mim e obriga-me a parar o carro e a procurar dizer alguma coisa nova, alguma coisa que ainda não te disse.
Para já, estou sem palavras, embargada num sufoco de Belo que me entope. Preciso realmente de escrever para não rebentar de espanto ou... talvez de Amor.
É o que vejo daqui que (quase) me desespera, que me faz sentir o tamanho do Maravilhoso. É o Maravilhoso o que vejo daqui. Em estado puro. Absoluto.
Bem sei que dizes que exagero! Mas, lembras-te de quando me contaste das noites passadas ao luar na planície alentejana algures da tua vida? De que me disseste que nessas horas sentiste o tamanho do Universo? Pois. Creio ter chegado agora a mais uma zona de sintonia contigo com o que vejo daqui, Carlos. Que pequena sou quando me comparo com a imensidão do que vejo daqui. Perco de vista os limites de tudo, descontrolo-me, quase me desorganizo mentalmente, me desintegro e, o mais engraçado é que me dou conta de que resisto para não regressar. Não quero regressar, Carlos. Não quero voltar para o lugar de onde não avistava nada disto.
Penso que tudo é possível neste instante. Até mesmo, voar!
Sinto a minha alma a ganhar vida e respiro o que vejo à minha volta com os sentidos da alma que tu me trouxeste. A tua. Foste tu quem me trouxe aqui, Carlos. Tu sabias que eu viria.
Não percebo lá muito bem porque te obedeço, porque me deixo levar simplesmente pelo que me dizes, mas percebo que cada linha que escrevo parte de alguma que tu me ditaste. Em troca, gostaria de poder partilhar contigo o cheiro que acabo de recuperar da minha infância a mobílias antigas e a chão encerado de fresco. Este lugar, Carlos. Este lugar de onde te escrevo, é mágico. Inacreditavelmente belo como tu.
Está ali uma janela para sítio nenhum que me levou, ao espreitá-la, ao teu abraço e ao sabor da tua boca. Eu sei que me estou a repetir, mas para mim nunca é demais dizer que te adoro, e que adoro os teus beijos, o gosto da tua língua, o milagre que sinto acontecer-me corpo abaixo quando enches de saliva tua, a minha boca, ao mesmo tempo que vais tocar a lua em espasmos de prazer enquanto fazemos amor.
Experimentei-te agora de novo, sentada num banco verde, de madeira, pintado...
Preparo-me para seguir viagem palácio adentro neste passeio contemplativo..."
2 Comments:
Boas!!
Ora adivinha kem sou eu............................frio..
..................ahhhh bem morno agora, tas quase quase lá............
.....................................
pois é sou eu mesmo conseguiste acertar, rsrsrsrs.
Gostei do k li eu bem sei os efeitos da "vista" e do Local onde estiveste a escrever mas uma coisa te digo, é ruim como o caraças pros ossos rsrsrs.
kem me dera ter alguem a escrever assim pra mim ai ai ai aiiiiii.
Te desejo td de bom e a dobrar
1 Beijo enorme deste k ñ te esqueçe nunca.
Xuuuuuaaaaaaackkkkkkkkkkk
Há muitos modos de voar.
Há muitos lugares para o amor.
Mas todos eles passam pela candura da alma. Como se fosse o primeiro dia da criação: lugar e tempo únicos. Porque primeiros com sabor a últimos.
Sente-se tudo isto no teu tão intenso texto.
Saúde!E saudo o regresso!
Enviar um comentário
<< Home