Tu.
Conheço as linhas do teu rosto
como as da palma da minha mão.
Gosto de passear por elas
vagueando os dedos pequenos
procurando a cada gesto
agarrar a mão de deus...
Traços marcantes e belos
revelam o curso do tempo.
Rugas contadas de esperança
como pinturas rupestres
devolvem-me com exactidão
qual rigorosa sublimação
colinas, paisagens campestres...
Árvores, flores, bosques serenos
verdes
os detalhes pequenos
guardo-os escapando à razão. Adoro-os sem pudor
nem regra
nem sombra
oh! traço de perfeição...
como as da palma da minha mão.
Gosto de passear por elas
vagueando os dedos pequenos
procurando a cada gesto
agarrar a mão de deus...
Traços marcantes e belos
revelam o curso do tempo.
Rugas contadas de esperança
como pinturas rupestres
devolvem-me com exactidão
qual rigorosa sublimação
colinas, paisagens campestres...
Árvores, flores, bosques serenos
verdes
os detalhes pequenos
guardo-os escapando à razão. Adoro-os sem pudor
nem regra
nem sombra
oh! traço de perfeição...
5 Comments:
Gostei muito, Azul!
Vou passando... saboreando...
Bom fim-de-semana!
Um poema em formato de beleza, como deve ser!
Não sabia que havia gajos tão giros!
Que belo que é o teu poema, e como dele saem ondas de ternura, palpáveis.
Ora muito bem Sra Dona Maria, você vai aqui com o estaminé de vento em popa. A freguesia rendida ao requinte do seu croquete e à fina massa do pastelinho de letras. Fantastico!! Ou até mesmo, se não for por demais atrevido - Fantastica!!!
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