Paranoid Park.
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"Movimento, por vezes alucinante, vibratório, ameaçador. Dinâmicas de imagem algo desconcertantes pela visão míope que nos provocam, pela visão desfocada num percurso de proximidade com distâncias “mal” calculadas. Melodias inesperadas, desconexas do contexto visual, mas que caiem bem. Muito bem. Curiosamente, caiem bem porque se vêem. Porque se transformam em quase-imagens rítmicas, como se fossem brincadeiras. Olhar revelador.Olhar inexpressivo. Olhar fixo. Sábio. Branco, de choque. Espaço entre o choque do vivido e o imaginário. Performances tranquilas quase nada treinadas, pelo menos aparentemente. Cenas sem ensaios prévios, quase quase espontâneas. Brilhantes, quotidianas. Claras, intensas, puras. (Conta-se uma história absoluta, de absoluto. De morte. De responsabilidade pelo outro. De culpa por imaturidade do olho que vê. Mas, também de lucidez. De enorme lucidez. De honestidade. De sapiência (insuspeita), não de horror. Insuspeita, porque ingénua ainda, por imaturidade do aparelho pensante, que se expandirá a partir da experiência quando ela tiver tamanho para ser contada. De uma beleza elevada, porventura alternativa. Artística. (Quase) perfeita humanamente)."
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"Movimento, por vezes alucinante, vibratório, ameaçador. Dinâmicas de imagem algo desconcertantes pela visão míope que nos provocam, pela visão desfocada num percurso de proximidade com distâncias “mal” calculadas. Melodias inesperadas, desconexas do contexto visual, mas que caiem bem. Muito bem. Curiosamente, caiem bem porque se vêem. Porque se transformam em quase-imagens rítmicas, como se fossem brincadeiras. Olhar revelador.Olhar inexpressivo. Olhar fixo. Sábio. Branco, de choque. Espaço entre o choque do vivido e o imaginário. Performances tranquilas quase nada treinadas, pelo menos aparentemente. Cenas sem ensaios prévios, quase quase espontâneas. Brilhantes, quotidianas. Claras, intensas, puras. (Conta-se uma história absoluta, de absoluto. De morte. De responsabilidade pelo outro. De culpa por imaturidade do olho que vê. Mas, também de lucidez. De enorme lucidez. De honestidade. De sapiência (insuspeita), não de horror. Insuspeita, porque ingénua ainda, por imaturidade do aparelho pensante, que se expandirá a partir da experiência quando ela tiver tamanho para ser contada. De uma beleza elevada, porventura alternativa. Artística. (Quase) perfeita humanamente)."
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2 Comments:
Certa vez, subi a um skate. ele não gostou e mandou-me borda fora. Ficou a música. Paranoid am I.
«Caminhos cruzados. De onde vens? Aproximas-te pela esquerda baixa e eu paro, a tempo de ouvir alguém que chama do outro lado do muro. Há sempre uma voz e um muro. Ponho o pé no chão, desmonto, encosto-me à berma. Hora de esperar.
Melodia estranha, quando se espera. Nada ficará desta viagem, a não ser o crepúsculo que paira sem ameaças de negrume.
Lucidez é saber quando é hora de ficar.
E eu fico. Pelo menos vou tentar...»
Estranho condão o teu, Azul, de desatares nós de palavras.
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