Voz.
Era uma vez um homem
cuja Voz me seduziu.
Letras soltas, risos dispersos,
beijos trocados com sabor a pimenta
enleiam-me na travessia da descoberta.
Cenas de filmes não vistos
num arrebatar da alma
prendem-me o coração
suspendendo em mim,
o tempo que corre...
Pára o relógio da história,
arranca o caminhar sereno.
Passeios à beira do Tejo
desvanecem a dúvida que resta...
Escuto o som da renovação e
segredo para mim mesma
que acabo de ler a sina da exactidão.
cuja Voz me seduziu.
Letras soltas, risos dispersos,
beijos trocados com sabor a pimenta
enleiam-me na travessia da descoberta.
Cenas de filmes não vistos
num arrebatar da alma
prendem-me o coração
suspendendo em mim,
o tempo que corre...
Pára o relógio da história,
arranca o caminhar sereno.
Passeios à beira do Tejo
desvanecem a dúvida que resta...
Escuto o som da renovação e
segredo para mim mesma
que acabo de ler a sina da exactidão.
8 Comments:
Que a rouquidão nunca se intrometa. Vozes assim, precisam-se.
Não a pimenta - sabem as tuas letras - mas antes a fruta fresca. :-)
Relato de um encontro "a acontecer". Exacto: é assim que acontece. Eu sei!
Obrigado pela partilha!
... a sedução tem dessas coisas: ouvem-se vozes. Quando o silêncio cai, já é tarde para voltar atrás. Deixa-se a zona ribeirinha e entra-se nos pastéis de belém. O que vem a seguir é demasiado pornográfico para ser aqui relatado...
Belo retrato de um enamoramento, momento sublime da relação humana!
Muito belo.
Belíssimo poema!
Voltarei, é claro.
Belo.
Mário
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