pela manhã...
Telhados amplos protegendo paredes
traçam perfis arquitectónicos, esculpindo
imaginários subversivos
submersos em
misturas de chá, vindas do Oriente.
Ervas doces, orvalhadas pela manhã
cobrem de verde as madeiras das casas
dentro das quais se ouvem os pés
descalços
dos amantes serenos...
Os rostos pintados aos pormenor
cobertos de branco, decorados com tintas
negras e rubras,
destacam a luxúria extasiante,
prometem segredos,
disfarçam sentidos,
tapam os buracos do desconhecido.
Dedos miúdos, delgados
sobram nas sedas enroladas à cintura
e descobrem o Sol que as ilumina.
Telhados de casas profundas
desvelam a riqueza das ternuras
dos laços energéticos
que acontecem pela manhã.
traçam perfis arquitectónicos, esculpindo
imaginários subversivos
submersos em
misturas de chá, vindas do Oriente.
Ervas doces, orvalhadas pela manhã
cobrem de verde as madeiras das casas
dentro das quais se ouvem os pés
descalços
dos amantes serenos...
Os rostos pintados aos pormenor
cobertos de branco, decorados com tintas
negras e rubras,
destacam a luxúria extasiante,
prometem segredos,
disfarçam sentidos,
tapam os buracos do desconhecido.
Dedos miúdos, delgados
sobram nas sedas enroladas à cintura
e descobrem o Sol que as ilumina.
Telhados de casas profundas
desvelam a riqueza das ternuras
dos laços energéticos
que acontecem pela manhã.
4 Comments:
Lembrei-me do "Império dos sentidos", filme que me marcou fortemente na época pela beleza e sensualidade. Tal como o teu texto.
Poema muito "cinematográfico"! Gostei!!!
Saudações ao sol!
Telhados que, mais do que protegerem, abraçam.
:)
gostei.
scaramouche.
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