coração parado.
deu-se conta, na noite passada, que o seu coração deixara de bater.
por ele. por nada.
no movimento brusco e desmesurado do combóio que sentia a entrar num túnel fechado
desligou-se do hábito que trajava para, de seguida, envergar apenas um lençol.
deitara-se ainda com uma lembrança do cheiro a colónia natural que lhe adocicava o tronco,
mas logo logo se apercebera de que o seu coração parara!
pelas tantas da madrugada, um desconhecido batera-lhe à porta.
sonhava que lhe tinha trazido um sopro, um gemido, talvez um rebento de cravo
transvestido de uma cor exótica. adormecera.
parara.
luto feito, terminou de bordar o manto com que se tapara.
prometera-lhe que o enterraria junto da árvore situada no meio do laranjal. por nada.
por ele. parara.
avança agora na noite escura, pintando sonhos cor de marfim. quase tudo o que conquistara
se desvaneceu na bruma de uma solidão procurada...
por ele. por nada.
no movimento brusco e desmesurado do combóio que sentia a entrar num túnel fechado
desligou-se do hábito que trajava para, de seguida, envergar apenas um lençol.
deitara-se ainda com uma lembrança do cheiro a colónia natural que lhe adocicava o tronco,
mas logo logo se apercebera de que o seu coração parara!
pelas tantas da madrugada, um desconhecido batera-lhe à porta.
sonhava que lhe tinha trazido um sopro, um gemido, talvez um rebento de cravo
transvestido de uma cor exótica. adormecera.
parara.
luto feito, terminou de bordar o manto com que se tapara.
prometera-lhe que o enterraria junto da árvore situada no meio do laranjal. por nada.
por ele. parara.
avança agora na noite escura, pintando sonhos cor de marfim. quase tudo o que conquistara
se desvaneceu na bruma de uma solidão procurada...